Mas como todo casal clichê, o tempo foi o pior inimigo - junto com a realidade também. Aquela chama excitante foi se apagando, o vazio que sempre esteve lá - só que fora disfarçado com o ânimo do começo - foi se revelando. As descobertas já não se tratavam mais sobre qual a fruta preferida um do outro ou qual o signo do horóscopo deles, e sim sobre o despertar de que seus corações não pertenciam um ao outro.
Na verdade, não se tratava apenas de uma fútil descoberta sobre o "sem graça" que foi se tornando com o tempo, e sim sobre o que eles realmente sentiam um pelo outro - que era nada. Nada. Não sentiam nada disso que era retratado num desses filmes "água com açúcar", como quando o coração acelera, as mãos soam, as pupilas dilatam... enfim! Mas apesar de "água com açúcar", isso é pura verdade. Esses sinais clichês são os primeiros sinais do amor verdadeiro, sinais de pura paixão. Mas eles apenas estavam interessados em suas bochechas rosadas, seus cabelos lisos e seus olhos verdes e misteriosos, nada mais que atração física. Não foi uma luz repentina que os iluminou como se apenas houvesse eles no mundo, foi uma mera seleção entre pessoas bonitas e atraentes.
Esse é só mais um conto de desamor para provar que a aparência disfarça o que o coração realmente sente.
Esse é só mais um conto de desamor para provar que a aparência disfarça o que o coração realmente sente.
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